Diluindo,
Se foram o sódio, proteína e carboidrato,
Mas pelo menos sobrou o tabaco.
Sobraram as overdoses de noites em claro
Do sono delicado que desistiu, interrompido pela ideia,
O conto, ilusão, burburinho do poema.
Diluindo,
Se foram as roupas limpas
Vestidos em suor, tatuagens das suas digitais.
Há quanto tempo almoçamos cinema?
Perdendo a energia que não suprimos
Com câmeras, camas, calma.
Diluindo,
Se foram água, gás, energia,
Contas que não pagamos
Pois dos papéis fizemos cama
E nunca mais acordamos.
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